A anel de Safira e diamante da imperatriz Josefine
A safira começou a ser extraída por volta de 800 a.C., no antigo Ceilão, hoje, conhecido como Sri Lanka. Seu nome vem do grego sappheiros, que significa pedra azul. Outras fontes dizem que a palavra derivou da associação da pedra com o planeta Saturno, do sânscrito, sanipriya: sani (Saturno) + priya (precioso).
De acordo com uma lenda da mitologia grega, Helena de Troia possuía uma enorme safira com asterismo (star sapphire), que acreditavam ser a chave da beleza e poder de sedução da rainha, considerada a mulher mais bela do mundo, nos escritos de Homero. O famoso anel do Rei Salomão (1000-931 a.C.) era lendário por carregar uma safira com uma inscrição que lhe dava poderes divinos.
Tiara em Safiras e Brilhantes que pertenceu a família Napoleão
A safira foi muito utilizada nas vestes de clérigos por séculos. Para eles, a safira simbolizava o céu: o paraíso.
A gema também é muito ligada à realeza. Safiras e joias de safira fazem parte de coleções de coroas de diversos reinos e impérios. Entre elas, a gigantesca Le Grand Saphir de Louis XIV, adquirida pelo próprio rei em 1669.
A pedra também é muito associada ao amor eterno. Napoleão Bonaparte, por exemplo, deu à Josefina, em 1796, um belo anel de noivado com duas pedras preciosas: uma safira e um diamante, ambas na lapidação gota.
Essa associação com o amor foi reforçada em 1981, quando o Príncipe Charles presenteou Lady Diana com um belo anel de noivado de safira azul com diamantes. Esse mesmo anel foi dado à Kate Middleton como presente de noivado pelo Príncipe William, filho de Lady Diana e do Príncipe Charles. A joia em ouro 18k possui uma safira de 12 quilates, rodeada por 14 diamantes.
O anel de safira da Princesa Diana hoje de Kate Middleton
Com uma história tão vasta, não é de se admirar que a safira, ainda hoje, seja uma das pedras mais cobiçadas e utilizadas para criar joias finas.
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