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Foto do escritorespaco horizonte

Alexandre III a ponte mais linda de Paris



A Ponte Alexandre III é uma ponte em arco que atravessa o rio Sena em Paris. A ponte liga o bairro dos Campos Elísios ao dos Invalides e a Torre Eiffel. É considerada uma das pontes mais ornamentadas e extravagantes de Paris.


A ponte de estilo Beaux-Arts, com os seus postes de iluminação exuberantes de estilo Art Nouveau, ninfas e cavalos alados nas extremidades foi construída entre 1896 e 1900. Recebeu o seu nome em homenagem ao czar Alexandre III que tinha concluído aliança Franco-Russa em 1892. A pedra fundamental foi lançada pelo seu filho, o czar Nicolau II em outubro de 1896.


A construção da ponte é uma maravilha de engenharia do século XIX. Foi concebida pelos arquitetos Joseph Cassien-Bernard e Gaston Cousin e foi sujeita a controles rigorosos para evitar que tapasse a vista dos Campos Elísios ou dos Invalides.


Foi construída pelos engenheiros Jean Résal e Amédée d'Alby e inaugurada em 1900 para a Exposition Universelle (Exposição Mundial).


No mesmo espírito político, a Ponte da Trindade, em São Petersburgo, foi concebida como um memorial à Aliança Franco-Russa. Foi projetado por Gustave Eiffel, e a primeira pedra foi colocada em agosto de 1897 pelo presidente francês Félix Faure.



Este colunista sobre a bela ponte em estilo Beaux-Arts





Augusto Branco: Do norte do Brasil para o Mundo



Poeta e Escritor Augusto Branco



Poeta e escritor, Augusto Branco, é natural de Porto Velho, capital do estado brasileiro de Rondônia. Nascido Nazareno Vieira de Souza adotou o pseudônimo ainda na escola, analogia aos palhaços de Shakespeare, Auguste e Branco (whiteface).


Publicou seus primeiros livros de forma independente, pelo Clube de Autores, e suas publicações virtuais tiveram tamanho êxito, cuja popularidade pela internet se deu a nível mundial. Sua obra reflexiva, agradável e inteligente, conduz os leitores a se depararem em questões do cotidiano, cuja superação, determinação e amor, são temas centrais do poeta.


Há pelo menos 10 anos já conhecia algumas obras de Augusto e certo dia, remexendo escritos e cadernos antigos, encontrei um poema e o transcrevi nesta coluna. Foram tantos e-mails e manifestações pelas redes sociais e dentre estas, uma grata surpresa: a do próprio autor, com quem estreitei laços e tenho a honra de por ele ser chamado de “Meu Rei”.


Segundo Branco “cada vez que espalhamos os versos pelo mundo, ajudamos pessoas que nem imaginamos” e de fato, foi este o teor das manifestações que recebi devido as publicações nas colunas que escrevo.


Recentemente foi publicada mais uma obra de Augusto Branco, “Poemas para Juventude”, a qual, junto as demais já consagradas, espalharão pelo mundo seu ideal de “ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão” e com todo carinho recebi a edição em PDF, antes mesmo de ser publicada.


Obrigado Mestre e amigo!



3- Um ensaio sobre a Vaidade




São muitas as atribuições conceituais à palavra vaidade. Mas, afinal, o que é a vaidade? A vaidade, conhecida por ser um dos sete pecados capitais, é um termo originário do latim – ‘’vanitas, vanitatis” – que, curiosamente, significa VACUIDADE, ou seja, o que é próprio do vácuo, VAZIO ABSOLUTO!


Segundo S. Tomás de Aquino, a vaidade é de forma indubitável o pior dos sete pecados capitais, sendo este, em sua visão, o responsável pelos outros seis. Diz: “Onde não há vaidade, não há gula, porque o alimento é visto como sustento, e não como objeto inanimado dos desejos – E, sabemos da natureza dos desejos, inesgotável. Basta realizá-lo que logo surgem outros tantos. – Sem vaidade, a avareza perde sua razão de ser, levando consigo a inveja, pois não há por que malograr a felicidade alheia, ou seja, não há comparações. À ausência da vaidade segue a da ira, porque os julgamentos tornam-se lúcidos, as imperfeições de outrem, similares às nossas, posto que inerentes ao ser. Quando a vaidade não viceja, a luxúria descobre-se supérflua e desnecessária. Sem vaidade, não há preguiça, pois inexiste o orgulho por nada fazer para se ganhar a vida”.


Já Schopenhauer, em seu livro Metafísica do Amor, conclui que “a vaidade é o desejo de despertar nos outros a convicção de sua superioridade, com a esperança secreta de chegar por fim a convencermos a nós mesmos. A vaidade é faladora e precisa de aplausos”.


Sejamos mais leves, menos preocupados com opiniões e aprovações alheias, e nos atentemos ao que já se cantou algures: “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”!




Para Refletir


“Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram.


Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho... o de mais nada fazer”. (Clarice Lispector)




Matéria de David Faria para o Jornal Espaço Horizonte




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