Especialista ensina consumidor a escolher lâmpada mais econômica e adequada para cada ambiente
Preço e eficiência energética costumam ser pontos determinantes na compra de uma lâmpada. No entanto, entender aspectos como temperatura de cor e emissão de calor, e considerar as atividades a serem executadas no ambiente em que a lâmpada será instalada, podem contribuir, e muito, para fazer escolhas mais assertivas que vão impactar no bolso e no conforto.
A especialista em iluminação da Signify (detentora da marca Philips) – parceira da Loja Elétrica –, Acácia Herrero, recomenda que o consumidor se atente para a eficiência da lâmpada, compare o consumo de energia com a quantidade de luz emitida, verifique a tonalidade de cor (descrita em Kelvin ou K), o formato mais adequado para cada tipo de luminária (plafon, lustre, pendente, embutida, arandela, abajur etc), a carga (se 127V ou 220V) e o prazo de garantia do fabricante.
Acácia Herrero
A especialista lembra que a eficiência energética será sempre medida pela potência consumida por hora (Watts) dividido pela quantidade de luz emitida (fluxo luminoso – unidade de medida lúmen (lm)). O quadro abaixo exemplifica o cálculo.
Ao mesmo tempo, ensina Acácia Herrero, é fundamental ter em mente a finalidade do cômodo, pois a lâmpada transmitirá a sensação desejada. “Podemos considerar que a temperatura de cor branca nos remete à luz do dia, do meio do dia, e isso traz ao nosso organismo um estado de alerta, auxiliando na concentração. A temperatura de cor mais amarelada nos remete à luz do sol do final da tarde, e promove um estado de relaxamento. Sabendo disso, podemos escolher a fonte de luz de acordo com cada atividade a ser executada, como luz branca para a cozinha, lavanderia e escritório, e a luz amarelada para sala e quartos”, descreve.
Segundo Acácia Herrero, a temperatura de cor é medida por Kelvin (K), que diferencia as tonalidades que enxergamos da luz. “As diferentes fontes de luz disponíveis no mercado podem ser encontradas na cor branca, variando de 2700K a 6500K, sendo 2700K correspondente ao branco quente (mais amarelado), 4000K, ao branco neutro, 5000K, ao branco, e 6500K, ao branco frio”, explica.
Como medir a eficiência energética:
“À esquerda temos uma lâmpada fluorescente tubular que consome 32W e ilumina 2700 lúmens, com isso sua eficácia é de 84 lúmens por cada watt consumido. Já à direita, temos uma lâmpada LED tubular que consome 18W e ilumina 2100 lúmens, com isso sua eficácia é de 117 lúmens por cada watt consumido. Logo, a lâmpada LED tubular é muito mais eficiente que a fluorescente tubular. Quanto ao calor emitido, dependerá da tecnologia empregada na fonte de luz; neste caso, a tecnologia LED emite menos calor que a fluorescente”, ilustra Acácia Herrero.
Matéria publicada no Jornal Espaço Horizonte
Fonte: Infinita Comunicação
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