Fisioterapeuta Virgínia Geigner, uma das palestrantes 5º Simpósio Internacional de Dança (SID), cita o tornozelo, joelho e a lombar como regiões com maior incidência
Balé. Palavra que em italiano significa bailar. Dança que encanta, remete à poesia, envolve com a leveza dos passos, a sincronia dos estilos. Misto de teatro, brilho e simetria. Um espetáculo único, reproduzido em corpos esguios, posturas eretas, com disciplina e concentração.
Essa dança e suas exigências técnicas inconfundíveis, cujas vibrações das notas musicais reverberam de forma diferente no corpo de cada um, pode causar lesões frequentes entre os praticantes. Por isso, é preciso ampliar a consciência corporal, afinar as estruturas, estudar e entender cada gesto a ser executado: direção, vetores de força, distribuição da carga.
“Treinar o sistema neuromotor com planejamento, alimentar-se física e emocionalmente equilibrada. Partir do que dá certo e valorizar o que dá certo”, explica a fisioterapeuta Virgínia Geigner. Bacharel em Fisioterapia pela Universidade Federal de Minas Gerais, pós-graduada em Fisioterapia Traumato-ortopédica e Desportiva pela Universidade Gama Filho (RJ).
Uma das palestrantes do 5º Simpósio Internacional de Dança (SID), evento que reunirá gerações de alunos, professores, amadores e artistas brasileiros e internacionais, entre os dias 02 e 11 de junho, em Belo Horizonte, Virgínia Geigner relata que as lesões podem surgir por sobrecarga em uma estrutura compensatória, impedindo a fluidez do movimento. Segundo ela, diferentes estudos sobre as regiões com maior incidência apontam para o tornozelo, seguido de joelho e região lombar. Tudo, no entanto, varia de acordo com a modalidade, estilo, intensidade e profissionalismo. “Cada pessoa é única, com fragilidades específicas e tempo de recuperação diferente”, descreve.
Virgínia Geigner - Foto: arquivo pessoal
Sobre as formas de prevenção de lesões para bailarinos, a fisioterapeuta comenta que o comprometimento a médio e longo prazo depende do desenvolvimento da consciência corporal de cada um, da percepção rápida da quebra da harmonia gestual e da adesão precoce a tratamentos que aceleram a recuperação e previnem outras.
“Hoje o profissional da dança tem recursos eficazes para a manutenção da sua saúde e da longevidade da carreira. É fundamental sempre conhecer os potenciais e limites para fazer um trabalho consciente, paciente e cauteloso, ampliando, assim, a própria capacidade”, resume.
SERVIÇO:
“5º Simpósio Internacional de Dança – SID 2023”
Data: 02 a 11 de junho
Locais: Grande Teatro Palácio das Artes, Centro Cultural UNIMED – Minas Tênis Clube, Teatro Marília, Casa do Baile, ELA (Escola Livre de Artes) e Sala Humberto Mauro. BH
Informações: Instagram @simposiodanca | site www.sid.art.br | telefone (31) 99602.4822
Ficha técnica:
Direção geral e curadoria artística: Elaine Reis
Produção cultural: Regina Moura
Coordenação financeira: Lucas Moura
Produção executiva: Herivelto Campos
Designer e identidade visual: Julião Villas
Gestão de Redes: Laboratório Digital
Gestão de tráfego: André Gazzire
Assessoria de imprensa: Infinita Comunicação
Fotografia: Guto Muniz
Programação:
· 02/06 - Abertura Oficial do SID CONEXÕES - Centro Cultural Unimed BH | Noite de homenagens: Apresentação de companhias e bailarinos convidados
· 03/06 - Mostra Não Competitiva - Centro Cultural Unimed BH
· 04/06 a 06/06 - Universal Ballet Competition (UBC) - Centro Cultural Unimed BH
· 05/06 a 07/06 - Shake The Ground (STG) - Centro Cultural Unimed BH
· 08/06 – Gala SID 2023, noite de homenagens. Grande Teatro do Palácio das Arte
· 08/06 a 11/06 - Aulas e bate papos - Salas de Dança e outros espaços da Fundação Clóvis Salgado
· 11/06 – Gala, homenagens e Noite de Encerramento do SID 2023
Matéria publicada no Jornal Espaço Horizonte
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