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Foto do escritorespaco horizonte

Folia de Reis marcou o encerramento do Natal da Mineiridade


Folia-de-Reis---Creditos--Poly-Acerbi-APPA-
Folia-de-Reis---Creditos--Poly-Acerbi-APPA-


Folia de Reis marcaou o encerramento do Natal da Mineiridade com cortejo na Praça da Liberdade


Maurício Tizumba, Pereira da Viola e oito folias do interior e da capital participaram da festividade

 

O Dia de Reis foi comemorado neste sábado (6), data em que houve uma celebração especial na Praça da Liberdade.


O cantor e compositor Maurício Tizumba recebeu o violeiro Pereira da Viola e oito folias da capital e do interior, como a Folia de Santos Reis (conjunto Paulo VI), Pastorinhas da Tapera, Folia de Santos Reis e São Sebastião com Proteção de São José, Folia de Reis de Dona Guidinha e Folia de Santos Reis (Vespasiano).


O cortejo marcou o encerramento do Natal da Mineiridade, coroando 36 dias de luzes, espetáculos e encontros. A iniciativa foi do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com a Cemig, e teve realização da Casulo Cultura e Full Produções.


O grupo se concentrou em frente ao prédio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), o Prédio Verde, e seguiu pela Alameda Central da praça em direção ao Palácio da Liberdade, onde foi realizado um ato simbólico.


As Folias de Reis são uma tradição de origem ibérica e fazem parte das celebrações mais antigas e difundidas no estado de Minas Gerais e no Brasil, e, ao longo dos anos, foi se tornando um componente de considerável importância na construção do imaginário, identidade e memória individual e coletiva dos mineiros. As Folias reúnem em torno de si diversas práticas culturais, saberes, formas de expressão, ritos e celebrações afro-mineiras e representam uma parte importante do patrimônio cultural mineiro.


Geralmente, são formadas por cantadores e tocadores, podendo apresentar personagens, como reis, palhaços e bastiões, que visitam casas de devotos distribuindo bênçãos e recolhendo donativos para variados fins. Apresentam características regionais e as indumentárias variam de grupo para grupo, podem ser encontrados foliões que utilizam trajes militares, vestes de palhaço, máscaras ou roupas comuns.


Os instrumentos que conduzem os cantos são as violas, violão, cavaquinho, pandeiro, bumbos, sanfona e caixas. Possuem como principal elemento simbólico a bandeira e organizam-se a partir de ritos, como o giro ou jornada, encontros, festas e cumprimento de promessas.


Natal da Mineiridade


Cerca 600 mil pessoas circularam pela Praça da Liberdade, cuja iluminação, realizada em parceria com a Cemig, celebrou a tradição e a modernidade cultural do estado, expressos nas referências à arte barroca, mas também ao Conjunto Arquitetônico da Pampulha e à inventividade de Santos Dumont.


A segunda edição do Natal da Mineiridade consolida Minas Gerais como um destino das celebrações de fim de ano, impulsionando a geração de emprego e renda. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), estima que R$ 2,5 bilhões foram injetados na economia da capital no período de Natal e Réveillon.


Matéria: Folia de Reis marcou o encerramento do Natal da Mineiridade

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