Quem nunca passou por uma dessas situações em provador de loja: gostou de como a roupa ficou, mas ao vesti-la em casa achou o resultado diferente; não gostou ao se ver no provador e desistiu de comprar o artigo. Essas percepções podem ser resultado de uma iluminação incorreta, e o mesmo pode ocorrer ao experimentar maquiagem.
“Atualmente, todas as fontes de luz são com LED, não transmitem calor, como as halógenas antigas, nem os raios UV, como as fluorescentes ou vapor metálico antigas. Em provadores, o ideal é uma luz difusa que ilumine o cliente com uniformidade, sem gerar efeito luz e sombra. Um erro comum é não observar a qualidade do LED e instalar luminárias que não têm um bom índice de reprodução de cor (IRC), o que pode desvalorizar os produtos expostos”, explica a coordenadora de iluminação do Grupo Loja Elétrica, Lorena Mattos.
Segundo a especialista, existem soluções que entregam 96% de fidelidade na reprodução de cor. “Lâmpadas LED com alto IRC são ideais para a demonstração real das cores, seja de roupas, maquiagem ou qualquer outro produto”, afirma.
A iluminação correta deve ser pensada também para os demais ambientes da loja. Lorena Matos lembra que outro equívoco é o excesso de luz ou temperatura de cor inadequada. “Temos um universo vasto de luminárias com LED integrado para iluminação de fachadas e vitrines. Para cada situação é importante entender o objetivo proposto. Em fachadas, devem ser analisados a arquitetura e o deverá ficar em destaque, além do quanto a iluminação do entorno pode interferir para conseguir o destaque desejado. No caso de vitrines, podem ser utilizadas lâmpadas AR111 ou AR70, PAR 30, MR16 e soluções com LED integrado”, descreve.
Valorizar o espaço, os produtos e reduzir o consumo de luz, tudo isso pode ser alcançado com o LED, que possibilita uma redução de até 80% no consumo de energia em comparação com os sistemas convencionais (halógenas, fluorescentes e lâmpadas de descarga). “Os sistemas de automação também ajudam a economizar energia por meio da dimerização e programação de tempo de uso do equipamento”, recomenda Lorena Mattos.
Matéria publicada no Jornal Espaço Horizonte
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