Uma visita mediada com artistas e curadores dará início a uma série de ações relacionadas à exposição “Carne Viva – Ambiguidade da Forma”, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer (MON). A ação aconteceu na quarta-feira, dia 22.
A mostra reúne o trabalho de sete artistas: Washington Silvera, Hugo Mendes, Eliane Prolik, Cleverson Salvaro, Cleverson Oliveira, Cíntia Ribas e Carina Weidle e tem curadoria de Bruno Marcelino e Jhon Voese.
No período de 3 a 6 de abril, entre as 19h e 21h, será realizado o minicurso “Transformações e Confluências: Tópicos sobre a Formação do Vocabulário da Arte Brasileira Local” com Arthur L. do Carmo e convidados. Será necessária a inscrição prévia e o público-alvo são estudantes universitários e pesquisadores em arte. Inscrições pelo link: bit.ly/MinicursoCarneViva
“Carne Viva – Ambiguidade da Forma”. Foto_ Cadi Bussatto
O encerramento da atividade acontecerá no dia 12/4, às 19 horas, com a realização de uma mesa-redonda com os artistas e corpo curatorial. Trata-se do 5º e último módulo do minicurso, mas será aberto ao público geral, não apenas aos participantes.
No dia 15/4 (sábado), às 16h, haverá uma palestra com Paulo Herkenhoff, um dos mais importantes curadores do Brasil. O evento, realizado no Auditório Poty Lazzarotto, também será aberto ao público.
Com atuação nos principais museus do país, além de ter sido curador adjunto do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e ter realizado projetos de curadorias importantes para as Bienais de São Paulo e Veneza, Herkenhoff também atuou como consultor para a Documenta de Kassel.
Sua ligação com a cidade de Curitiba vem da década de 1990, junto a Bienais da Gravura que ocorreram aqui e que ajudaram a diversificar as pesquisas e a notabilizar os artistas paranaenses no circuito internacional.
“Carne Viva – Ambiguidade da Forma”. Foto_ Cadi Bussatto
Carne Viva
A exposição “Carne Viva – Ambiguidade da Forma”, em cartaz no MON desde dezembro do ano passado, conta com 55 obras, além de textos poéticos de Arthur do Carmo.
Quatro gerações de artistas estão reunidas na mostra. A proposta é aproximar o público e demonstrar na prática a potência estética e política de cada discurso, que pode ser sutil ou mais explícita, mas está presente em cada obra.
A maioria dos trabalhos é tridimensional, o que evidencia a intenção de permitir um diálogo da exposição com o espaço físico do Museu. A mostra ocupa quatro ambientes, além da “antessala”, onde é apresentada uma instalação sonora assinada pelos artistas Eliane Prolik e Cleverson Salvaro.
SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.
Serviço
“Carne Viva – Ambiguidade da Forma”
De 3 a 6 de abril, das 19h às 21h, minicurso “Transformações e Confluências: Tópicos sobre a Formação do Vocabulário da Arte Brasileira Local”, com Arthur L. do Carmo e convidados. Inscrições prévias pelo link: bit.ly/MinicursoCarneViva
Dia 12/4, às 19h, encerramento do minicurso com a realização de uma mesa-redonda com os artistas e corpo curatorial, aberta ao público;
Dia 15/4, às 16h, palestra com o curador e crítico Paulo Herkenhoff. O evento, realizado no Auditório Poty Lazzarotto, é aberto ao público.
Sala 7
Foto da capa: “Carne Viva – Ambiguidade da Forma”. Foto_ Cadi Bussatto
Matéria publicada no Jornal Espaço Horizonte
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