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Foto do escritorespaco horizonte

O corpo que pariu, o corpo que partiu



A partir da experiência da maternidade de seu primeiro filho e da partida com apenas cinco dias após o nascimento, a artista Daniela Schneider encontra, por meio da arte, uma forma de expressar esse processo tão íntimo, e ao mesmo tempo coletivo, que atinge tantas mulheres. A exposição apresenta um conjunto de fotografias e quatro esculturas em tecido realizadas pela técnica em crochê em tons de rosa e vermelho. Essas estruturas fazem referência aos corpos, cheios ou murchos, grávidos ou vazios, com ou sem vida e que podem ser vistos também como órgãos e vísceras, especialmente femininos. Através das esculturas, que podem ser sentidas e tocadas, há uma tentativa de provocar questões individuais do público e tentar demonstrar os momentos vividos pela artista, principalmente sua transformação como pessoa e artista. A imagens das fotografias, presentes na exposição, demonstram os sentimentos externalizados em movimentos de uma performance que vai do amor até a dor e de volta ao amor.

Os interessados em agendar visitas mediadas ou visitas acessíveis para grupos a todas as exposições em cartaz na Casa Fiat de Cultura podem solicitar pelo e-mail: agendamento@stellantis.com

Até 11/jun | presencial e virtual





Matéria publicada no Jornal Espaço Horizonte

Fonte: Casa Fiat de Cultura


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